Coleta de lixo eletrônico será permanente para empresas de informática do Rio de Janeiro

O Sindicato das Empresas de Informática do Estado do Rio de Janeiro (TI Rio) decidiu transformar a campanha de responsabilidade social de coleta de lixo eletrônico, que ocorria anualmente no mês de junho, em ação permanente. A resolução foi anunciada ontem (25) pela entidade representativa do setor.

A partir de agora, as empresas poderão solicitar a coleta gratuita durante todo o ano. Para isso, terão que agendar o serviço pelo e-mail diretoria@ti.rio.

Segundo a direção do TI Rio, o objetivo é estimular a adoção de práticas mais sustentáveis pelas empresas de informática do estado. “O TI Rio entende que, além da redução de custos e consequente vantagem econômica, a sustentabilidade também se apresenta como vantagem competitiva, na medida em que demonstra a responsabilidade empresarial no que tange aos aspectos sociais e ambientais, reforçando a imagem da organização com relação à ética”, diz o TI Rio.

Acumulado

No acumulado das campanhas de coleta feitas pelo TI Rio desde 2012, foram recolhidas 19 toneladas de lixo eletrônico, às quais foi dada destinação correta, pela organização Futura Ambiental, parceira do sindicato no projeto. A expectativa é que esse número cresça com a transformação do serviço de coleta em ação permanente.

O material que pode ser aproveitado é distribuído pela Futura Ambiental para instituições que atendem menores e para outras instituições carentes e o que não é aproveitado tem descarte consciente.

Podem ser coletados computadores e servidores completos; gabinetes; mouse; teclado; caixas de som; estabilizador/nobreak; fontes adaptadoras; cabos; drivers diversos; fontes de microcomputadores; impressoras; aparelhos de DVD/vídeo; telefone e fax; centrais telefônicas; placa mãe; notebook; placa de vídeo, som, rede; memória; processadores; HDs; celulares e máquinas fotográficas.

De acordo com o TI Rio, não serão aceitos na coleta pilhas; toners, lâmpadas e equipamentos de linha branca, como geladeiras e fogões.

Por Alana Gandra, da Agência Brasil, in EcoDebate, ISSN 2446-9394, 26/10/2018

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