Um acidente ambiental é um acontecimento inesperado, que pode causar danos ao meio ambiente e à saúde. Além do desequilíbrio ambiental, eles normalmente vêm acompanhados de prejuízos econômicos. Sendo assim, empresas que causam impacto ambiental precisam de análises de risco, feitas por profissionais capacitados. A intenção é prevenir e prever falhas e acidentes, além de agir para minimizar as consequências.
Nós já falamos aqui sobre os principais acidentes ambientais brasileiros. Assim, uma boa gestão ambiental é formada por ações preventivas para evitar esses episódios e uma etapa importante é a identificação prévia de riscos. Afinal, a antecipação ao que pode dar errado é a melhor forma de evitar os acidentes, bem como de estar preparado para remediá-los.
Segundo o Ibama, em seu Relatório Anual de Acidentes Ambientais mais recente, foram registrados 744 desastres em 2014. O número é o maior desde o início do relatório, em 2006. É importante ressaltar também que a medida que crescem as atividades industriais e comerciais, o número de acidentes aumenta. Essa relação é muito clara no material. Lideram o ranking os acidentes com líquidos inflamáveis, como petróleo. Rompimentos de barragens de água e a contaminação de corpos hídricos também acontecem com frequência, segundo o documento.
Planejamento
A análise de riscos pode ser feita em dois níveis. O primeiro nível envolve identificação de perigos e determinação dos pontos críticos de controle. Em seguida, devem ser feitas estimativas de frequência, consequência e riscos.
No entanto, é importante lembrar que cada setor da indústria tem sua especificidade. Assim, essas técnicas de prevenção variam bastante para cada tipo de empreendimento. Por exemplo, no setor de produtos químicos, temos o P2R2 (Plano Nacional de Prevenção, Preparação e Resposta Rápida a Emergências Ambientais com Produtos Químicos Perigosos), que foi criado pelo Decreto do Presidente da República nº 5.098 de 2004. Para atuar na prevenção de acidentes, foram traçadas algumas estratégias, que incluem, entre outras:
- Criação e operacionalidade de uma estrutura organizacional adequada;
- Definição das responsabilidades respectivas do poder público e dos setores privados em casos de acidentes;
- Disponibilização de informações entre todos os profissionais envolvidos nos meios de produção, transporte e manipulação de produtos químicos perigosos;
- Estímulo à adoção de soluções inovadoras e à implantação de planos como um importante instrumento organizacional.
Adicionalmente, o Ibama possui ainda um programa de gestão de riscos, com foco em empreendimentos ferroviários, com diversas etapas: identificação de riscos, análise, avaliação, monitoramento, comunicação, tratamento de riscos e prevenção de acidentes. Desta forma, é cobrado dos empreendimentos licenciados uma série de documentos, como o Estudo de Análise de Riscos, para garantir que o interessado conheça os riscos e possa traçar um plano de emergência.
Mentalidade de Risco
É importante lembrar que ter o controle dos riscos, respeitar a legislação e investir em procedimentos que visem à preservação do meio ambiente é o melhor caminho a ser seguido. Portanto, deve-se monitorar e prevenir para não precisar remediar. Além disso, se eventuais acidentes acontecerem, mesmo com todas as precauções, devem estar garantidos por parte das empresas os planos de emergência para mitigação e remediação.
Investimos há anos em certificações de qualidade, saúde e segurança e meio ambiente. Nosso rigor se estende inclusive aos fornecedores, que devem estar de acordo com todas as legislações e licenciamentos. Portanto, a Allonda aplica a “Mentalidade de Risco” na prática como é possível assistir neste depoimento da nossa cliente Lúcia Rodrigues, que é a fiscal da obra de uma de nossas operações, e fala sobre o respeito à normas e procedimentos, dentre outras percepções que possui a nosso respeito.
Extraído de Allonda